sábado, 21 de novembro de 2015

OS TRABALHADORES EMBARCADOS E O MAL DE MER.

Um dos problemas mais comuns nas atividades off shore é o enjoo (mal de mer) ou mareio embarcado.

O enjoo não ocorre exclusivamente na navegação, é muito comum trabalhadores enjoarem no trajeto de helicóptero até a embarcação ou até mesmo no procedimento rebocador embarque/desembarque. Uma hipótese da fisiopatologia do mal de mer é, que essa decorre da incapacidade do cérebro de integrar informações conflitantes vindas da orelha interna, dos olhos e de outros sensores referentes à posição espalhados pelo corpo (propriopercepção).

Isso pode ocorrer, navegando, andando de automóvel ou mesmo em brinquedos de parques de diversão ou atividades de lazer. Vale salientar que, o enjoo em terra ou o mal do desembarque é observado após uma navegação ou mesmo após viagens longas.

Felizmente o mareio acaba sendo tolerado. Acredita-se que, após três dias de estímulo continuado, haja uma adaptação no sistema nervoso central (inclusive para mergulhadores). Fatores como o cansaço, o fumo, os excessos alimentares e o uso de bebidas alcoólicas, além do medo, da ansiedade e de outros estados psicológicos, aumentam a possibilidade de ocorrência do enjoo.

Além disso, devem-se reduzir os movimentos da cabeça e dos olhos. A melhor maneira de se fazer isso é evitar olhar objetos em movimento e olhar para o horizonte, preferencialmente focando objetos estacionários.

sábado, 14 de novembro de 2015

POR UM FIO - SEGURANÇA DO TRABALHO NO SETOR ELÉTRICO 2º PARTE

PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICO

Cita Eduardo Daniel em Qualidades nas instalações BT, o princípio fundamental associado às medidas de proteção contra choques especificados na norma ABNT NBR 5410:2004 pode ser descrito como:

• Partes vivas perigosas não devem ser acessíveis; e

• Massas ou partes condutivas acessíveis não devem oferecer perigo, seja em condições normais, seja, em particular, em caso de alguma falha que as tornem acidentalmente vivas.

Deste modo, a proteção contra choques elétricos compreende, em caráter geral, dois tipos de proteção:

• Proteção básica
• Proteção supletiva

Os conceitos e princípios da proteção contra choques elétricos adotados são aqueles já definidos na norma IEC 61140. Os conceitos de "proteção básica" e de "proteção supletiva" correspondem, respectivamente, aos conceitos de "proteção contra contatos diretos" e de "proteção contra contatos indiretos". São exemplos de proteção básica:

• Isolação básica ou separação básica;
• Uso de barreira ou invólucro;
• Limitação da tensão.

Exemplos de proteção supletiva podem ser:

• Equipotencialização e seccionamento automático da alimentação;
• Isolação suplementar;
• Separação elétrica.

A regra geral da proteção contra choques elétricos, afirma Eduardo Daniel é, que o princípio enunciado acima seja assegurado, no mínimo, pelo conjunto de proteção básica e de proteção supletiva, mediante combinação de meios independentes ou mediante aplicação de uma medida capaz de prover ambas as proteções, simultaneamente.


EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO DE SEGURANÇA

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC

No desenvolvimento de serviços em instalações elétricas e em suas proximidades devem ser previstos e adotados equipamentos de proteção coletiva.

Equipamento de Proteção Coletiva – EPC é todo dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários e terceiro

CONE DE SINALIZAÇÃO - Sinalização de áreas de trabalho e obras em vias públicas ou rodovias e orientação de trânsito de veículos e de pedestres, podendo ser utilizado em conjunto com a fita zebrada, sinalizador STROBO, bandeirola, etc. Vale salientar que ABNT publicou, em 13.01.2015, a norma ABNT NBR 15071:2015 – Segurança no tráfego – Cones para sinalização viária, que revisa a norma ABNT NBR 15071:2004 Versão Corrigida:2005; e cancela a norma ABNT NBR 15071:2004 Errata 1:2005.

FITA DE SINALIZAÇÃO - Utilizada quando da delimitação e isolamento de áreas de trabalho. A NBR 7195 fixa as cores que devem ser usadas para prevenção de acidentes, empregadas para identificar e advertir contra riscos. A indicação dos riscos por meio de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes.

GRADE METÁLICA DOBRÁVEL - Isolamento e sinalização de áreas de trabalho, poços de inspeção, entrada de galerias subterrâneas e situações semelhantes. Existem vários tipos e formas: A grade metálica Articulada composto por 6 módulos articulados; a Placa de sinalização de advertência – Tipo Grade. Placa com grade articulável, dobrável e modular, para uso em sinalização de obras e serviços e a Placa de sinalização tipo barreira pantográfica, com faixas refletivo, destinado à sinalização viária e bloqueio de tráfego.

CONE COM SINALIZADOR STROBO - Identificação de serviços, obras, acidentes e atendimentos em ruas e rodovias. Esse sinalizador é muito útil para visualização noturna, já que funciona como um tipo de lâmpada, proporcionando que, mesmo a longas distâncias, possam ser vistos. Vale ressaltar que O cone de segurança pode ser encontrado no mercado com diversas características e elas devem ser analisadas e escolhidas com base na utilização.

BANQUETA E ANDAIME ISOLANTE - Isolar o operador do solo durante operação do equipamento guindauto, em regime de linha energizada. A Banqueta Isolante é um equipamento útil ao eletricista, para o seu isolamento do potencial de terra, amplia a área de trabalho do eletricista e a sua segurança nas intervenções em subestações, cubículos, painéis elétrico.

MANTA ISOLANTE E COBERTURA ISOLANTE - Isolar as partes energizadas da rede durante a execução de tarefas.
continua...


http://www.eletrobrasrondonia.com/Manuais%20e%20Legislacao/DO-OP-01-P-035%20TrabalhosEmAltura.pdf
http://www.brasilescola.com/fisica/campo-eletrico.htm
Manual NR 10 /CPN SP.
Normas Regulamentadoras Atualizadas/2015