Um dos problemas mais comuns nas atividades off shore é o enjoo (mal de mer) ou mareio embarcado.
O enjoo não ocorre exclusivamente na navegação, é muito comum trabalhadores enjoarem no trajeto de helicóptero até a embarcação ou até mesmo no procedimento rebocador embarque/desembarque. Uma hipótese da fisiopatologia do mal de mer é, que essa decorre da incapacidade do cérebro de integrar informações conflitantes vindas da orelha interna, dos olhos e de outros sensores referentes à posição espalhados pelo corpo (propriopercepção).
Isso pode ocorrer, navegando, andando de automóvel ou mesmo em brinquedos de parques de diversão ou atividades de lazer. Vale salientar que, o enjoo em terra ou o mal do desembarque é observado após uma navegação ou mesmo após viagens longas.
Felizmente o mareio acaba sendo tolerado. Acredita-se que, após três dias de estímulo continuado, haja uma adaptação no sistema nervoso central (inclusive para mergulhadores). Fatores como o cansaço, o fumo, os excessos alimentares e o uso de bebidas alcoólicas, além do medo, da ansiedade e de outros estados psicológicos, aumentam a possibilidade de ocorrência do enjoo.
Além disso, devem-se reduzir os movimentos da cabeça e dos olhos. A melhor maneira de se fazer isso é evitar olhar objetos em movimento e olhar para o horizonte, preferencialmente focando objetos estacionários.
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